Itep se prepara para inaugurar laboratório de DNA ainda este mês

O laboratório de DNA forense do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) está quase concluído. De acordo com o diretor Marcos Brandão, a estrutura está pronta e os ar-condicionados foram instalados nesta semana. A expectativa é de que a estrutura seja inaugurada até o fim do mês.

Na próxima segunda-feira, 25, uma empresa de fora virá para instalar os equipamentos utilizados para o trabalho dos peritos. Adquiridos desde o ano de 2013, os equipamentos precisam ser calibrados e testados para que possam ser verificados possíveis problemas.

“Vai agilizar muito as análises de DNA. A gente não vai ficar mais dependente de outros laboratórios para isso. As amostras vão chegar e a gente já vai ter o laboratório para análise. Então isso vai ser bem apreciado. Vai qualificar todo o trabalho de investigação criminal do Estado”, diz.

Ainda segundo o diretor do instituto, um curso de formação pessoal está sendo realizado com cerca de 50 peritos criminais que serão qualificados para atuar no laboratório. A formação segue até o dia 17 de julho e será seguido pela fase de contratação dos profissionais.

A nova estrutura irá capacitar que o trabalho de investigação possa ser melhorado no Rio Grande do Norte. Hoje, o Itep possui 13 corpos não identificados que aguardam a inauguração do laboratório para o reconhecimento oficial.

O recente caso da estudante Iasmin Lorena, de 12 anos, é exemplo da necessidade desse tipo de tecnologia para as autoridades do Estado. Iasmin foi morta pelo seu vizinho, o pedreiro Marcondes Gomes da Silva, de 45 anos, e enterrada em uma casa na mesma rua onde morava, na qual Marcondes trabalhava.

Desaparecida por 27 dias, o corpo da adolescente estava enterrado e em avançado estado de decomposição. Sem obter a tecnologia para análise de DNA, o Itep teve que enviar as amostras para a Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), onde o corpo de Iasmin finalmente foi identificado. Ela foi enterrada na manhã desta terça-feira, 19, após quase 2 meses de espera.

Com o uso do laboratório e da nova tecnologia, será possível solucionar de forma mais prática e rápida casos como o de Iasmin, podendo amenizar a dor e sofrimento da família e dando à polícia soluções mais rápidas e práticas. Com a estrutura, laudos poderão ser emitidos em até 20 dias. Além da identificação humana, o laboratório também fará exames de paternidade solicitados pelo Poder Judiciário.

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