Como uma garota de 12 anos desaparece nesta rua na Redinha e ninguém viu o que aconteceu

por Dinarte Assunção

Reprodução Google Street View

A partir da Avenida Ulisses Guimarães, a Rua José Acácio de Macêdo é uma extensão de terra batida de quase 200 metros, ao longo dos quais as casas se ajuntam umas sobre as outras. É uma dessas ruas que refletem o mal planejamento do ordenamento urbano.

Situada na Redinha, ela tem áreas baldias, casas em construção. Sinuosa, é impossível ter visão completa de sua extensão, pois as curvas impedem o alcance visual.

Quando chove, as poças de água prevalecem. É mais um lugar onde o poder público pouco chega. O último feito pela Rua José Acácio foi justamente o nome modificado, já que se chamava Rua Número Dez.

A Rua José Acácio seguia seu cotidiano de esquecimento até o início da tarde de 28 de março, quando Yasmin Lorena de Araújo, 12, saiu de casa com destino a outra residência, na mesma rua, e nunca mais foi vista.

Seis dias se passaram desde então e o desespero da família e amigos não cessou. A polícia diz não ter pistas sobre o desaparecimento da garota.

Quando Yasmin deixou seu endereço, seguiu pela terra batida na mesma rua para entregar dinheiro a uma amiga, por ordem de sua mãe. A destinatária explicou às autoridades que a garota jamais chegou à sua casa.

Yasmin sumiu em algum ponto sinuoso da Rua José Acácio sob o céu nublado da quarta-feira chuvosa que foi o dia 28 de março.

Chama a atenção outro sumiço, o de testemunhas: ninguém viu o que se passou no início da tarde.

Quem tiver informações sobre o desaparecimento da garota, pode contatar o Disque Denúncia, no 181.



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