Memorial Câmara Cascudo é restaurado e devolvido à população potiguar

O Memorial Câmara Cascudo abre suas portas para população na próxima segunda-feira, 13 de agosto, às 16h, oportunidade em que também acontece a exposição do artista plástico Djalma Paixão, parte da programação do Agosto de Cascudo, que comemora 120 anos de nascimento do historiador. Atualmente o Memorial está recebendo as aulas da Escola de Dança do Teatro Alberto Maranhão (EDTAM), enquanto o prédio onde funciona a Escola também passa por restauração.

Foram investidos R$ 288 mil em uma restauração completa que incluiu novas instalações hidráulicas e elétricas, novo revestimento, esquadrias e pintura do Memorial, que é administrado pela Fundação José Augusto. Os recursos do acordo de empréstimo com o Banco Mundial também possibilitaram a aquisição de novo mobiliário e equipamentos como ar-condicionado e elevadores para acessibilidade.

A reforma do prédio proporciona não só a conservação do legado do ilustre historiador, como também permite o acesso da população ao espaço cultural e histórico, contribuindo para perpetuar parte importante da história norte-rio-grandense aos nativos e também turistas que vierem visitar a cidade. Enquanto se prepara uma expografia permanente de Cascudo, o Estado programa exposições temporárias de diversos artistas dentro do horário de funcionamento do Memorial, de segunda a sexta, das 8h às 16h e no sábado das 8h às 13h.

“O Estado está investindo R$ 50 milhões em cultura, dos quais R$ 26 milhões estão sendo aplicados na reforma de teatros, museus e biblioteca. É um resgate importante destes espaços e da nossa história, que ganhará mais força para ser contada aos nativos e também aos visitantes. Não há como dissociar história e cultura do turismo”, destaca o secretário de Gestão de Metas e Projetos, Vagner Araújo.

“O Estado também está restaurando o casarão da EDTAM e o Teatro Alberto Maranhão, na Ribeira, o Palácio Potengi (Pinacoteca), o Memorial e a Biblioteca Câmara Cascudo”, acrescenta o diretor-presidente da FJA, Amaury Júnior.

A reforma do Memorial surgiu da necessidade de modernizar alguns ambientes culturais para ampliação das ações ligadas à cultura e educação, possibilitando a manutenção de acervos e exposições, além da conservação e difusão das artes e da cultura popular, o que permitirá um salto de qualidade na oferta dos serviços culturais oferecidos à população do Rio Grande do Norte e principalmente na formação de novos profissionais do setor cultural do Estado.

O público-alvo desta reforma é toda a população da cidade de Natal, os turistas e os estudantes da rede pública, que utilizarão esse espaço para melhorar a educação cultural e conhecer um pouco mais da história do Estado e de Luís da Câmara Cascudo. No caso dos estudantes será fornecido um espaço de qualidade como fonte de informações para aperfeiçoamento dos estudos e em relação aos visitantes será mostrada e explorada a riqueza cultural que o estado possui.

A reabertura do Memorial também permite o acesso à população de menor poder aquisitivo a espaços culturais e de lazer público de qualidade, o Rio Grande do Norte vai reduzir os custos com locação de espaços para exibição de eventos culturais e aluguel de serviços públicos.

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