Atirador do Ministério Público começa a ser julgado nesta quarta-feira
Servidor de carreira do MPRN, Guilherme foi exonerado do cargo que ocupava, e está internado no Hospital de Custódia e Tratamento no Complexo João Chaves. Em novembro do ano passado, ele teve o Habeas Corpus negado pela Justiça.
O atentado cometido por Guilherme aconteceu no dia 24 de março de 2017. No final da manhã, o servidor interrompeu uma reunião em uma sala da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) para entregar uma carta, e atirou contra os procuradores Rinaldo Reis Lima, Jovino Pereira Sobrinho e o promotor Wendell Beetoven, que estavam no local. Apenas Jovino Pereira e Wendell Beetoven foram atingidos pelos disparos.
Guilherme então fugiu do local e se entregou à polícia no dia seguinte. Ele passou quase 70 dias preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) da Ribeira e, no dia primeiro de junho de 2017, foi transferido para a Clínica Psiquiátrica Santa Maria, na zona sul da capital potiguar.
O julgamento será feito em várias partes. Na desta quarta-feira, as vítimas do atentado devem ser ouvidas pela Justiça. As fases subsequentes do processo ainda não possuem data para acontecer. Apesar da defesa ter tentado alegar insanidade mental, o Conselho Nacional do Ministério Público julgou o pedido improcedente, entendendo que à época dos fatos, ele teria plena capacidade de entender “o caráter ilícito do fato atribuído”, e seu processo criminal deve transcorrer normalmente. Via Na Ficha da Polícia RN https://ift.tt/2pFbs82
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