Ex-ministro Henrique Eduardo Alves foi interrogado hoje na Justiça Federal

Henrique Alves cumpre prisão domiciliar desde o dia 3 de maio deste ano. O ex-ministro iniciou o depoimento falando sobre a carreira pessoal, alegando ser, uma figura pública ilibada. A fase de perguntas e respostas entre juiz e réu durou aproximadamente duas horas. Uma das acusações do Ministério Público Federal foi sobre uma suposta relação pessoal de Henrique com o empreiteiro da Odebrecht Ambiental, Fernando Reis.
Segundo a denúncia, o ex-ministro recebeu 2 milhões de reais da construtora em troca de vantagens para a privatização da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). A verba era proveniente de Caixa 2. Em sua fala, Henrique assumiu ter recebido o recurso, e que só houve caixa 2, porque a Odebrecht havia ultrapassado o limite de doações oficiais. O réu afirmou ainda não ter existido contrapartidas ou promessas.
O ex-deputado federal também é denunciado por corrupção passiva após o recebimento de verbas da empreiteira OAS. A acusação de ter recebido dois milhões de reais, em troca de favores, como a aprovação de leis na Câmara dos Deputados, foi negada pelo réu. Segundo Henrique, o dinheiro se constituiu em doações oficiais ao PMDB, para uso nas campanhas municipais de 2012.
Em 2014, o MPF levantou denúncias semelhantes. Henrique Alves recebeu, mais uma vez, o apoio da OAS na campanha ao Governo do Estado. O ex-ministro afirma que se trataram de doações legais, comprovadas junto aos órgãos eleitorais, também sem a existência de troca de favores. Henrique também afirma que, abre aspas vincular o recebimento de doações à troca de favores é loucura, fecha aspas. E diz nunca ter existido jogo às escondidas.
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