Fábio Faria critica Rosalba por indicar filho a vice: “Está vivendo em uma bolha”
“Eles estão vivendo dentro de uma bolha. Não saíram de casa para analisar isso. Não tenho nada contra Kadu Ciarlini, mas ele não tem experiência política alguma. Ela [Rosalba] mostra que não quer ganhar a eleição”, afirmou o deputado, em entrevista à BAND Natal nesta sexta-feira, 20.
Na opinião de Fábio, além disso, Rosalba manifesta uma contradição ao se aliar a DEM, MDB e PDT, partidos que, em 2014, preferiram endossar a candidatura de Henrique Alves ao Governo do Estado em vez da reeleição da então governadora.
“A ex-governadora não foi candidata à reeleição porque o senador José Agripino [presidente estadual do DEM, partido ao qual Rosalba era filiada em 2014] não deu legenda a ela e preferiu apoiar Henrique. A informação que se tinha é que ela ficaria [na próxima eleição] com qualquer pessoa, menos com Henrique e Agripino. Isso [aliança] faz com que a população tenha descrédito com nós, políticos”, destacou Fábio.
O filho do governador Robinson Faria (PSD) registrou ainda que a nova união entre as famílias Rosado [de Rosalba], Alves [de Carlos Eduardo e Henrique] e Maia [de José Agripino] indigna a população. “São 70 anos de oligarquia. E, agora, mais uma vez, ela tira o filho de dentro de casa para colocar como vice-governador”, completou.
Em relação à candidatura do pai à reeleição, Fábio Faria, um dos principais articuladores da pré-campanha de Robinson, frisou que o PSD já conta com o apoio de dez partidos: PSDB, PR, PRB, PTB, Pros, PPS, Avante, PRP, PMN e PMB.
O candidato a vice-governador, segundo o deputado, sairá de uma dessas legendas. “Não vai ser um nome saído da cozinha da casa do governador. Não iremos dar um emprego de vice. Temos que ter responsabilidade com o Rio Grande do Norte”, finalizou o deputado.
Já para o Senado, apenas um nome será apresentado, apesar de duas vagas estarem em disputa no próximo pleito: o de Geraldo Melo (PSDB). “Se analisarmos as últimas campanhas, normalmente só sai um candidato a senador forte. Sempre se elegeu um senador de um lado; e outro, de outro. As chapas, para isso, colocavam um candidato a senador laranja, para cumprir tabela. Optamos por não fazer isso, até porque a população está muito atenta”, acrescenta Fábio.
A convenção do PSD que vai confirmar a candidatura de Robinson e a aliança com os demais partidos será realizada no dia 29 de julho, próximo domingo.
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