CORPO DE RECÉM-NASCIDA ARREMESSADA DE PRÉDIO EM MOSSORÓ PASSARÁ POR EXAMES DE DNA

O corpo da recém-nascida atirada do segundo andar de um prédio no bairro Alameda dos Cajueiros em Mossoró no Rio Grande do Norte, no último domingo (17), deve passar por exames de DNA no Instituto Técnico e Científico de Perícia (ITEP).
A criança foi encontrada morta ainda com o cordão umbilical na calçada de um condomínio.
Segundo a polícia, o exame é fundamental para a conclusão das investigações. A mãe do bebê procurou a Polícia Civil ainda no domingo e confessou ter tido parto normal no banheiro do apartamento onde mora e em seguida jogou a criança. Emili Karoline Farias Barbalho, 22 anos, afirmou em depoimento que teria feito tudo sozinha, sem a participação de terceiros. No entanto, a polícia suspeita da participação de mais alguém, principalmente no momento do parto.
Na delegacia, a mãe disse ter achado que a criança tinha nascido morta. No exame inicial do ITEP, foi constatado que o corpo do bebê apresentava fraturas.
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“A Delegacia de Plantão foi acionada por volta de 12h e lá foi constatado realmente que foi um nascimento e não um aborto e segundo a mãe, ela teve o parto dentro do banheiro, ficou desesperada e jogou a filha pela janela”, afirmou o delegado Evandro Santos. O delegado informou que a mãe do bebê disse que os pais dela não sabiam da gravidez.
O advogado de defesa da mãe, Otoniel Maia Júnior, diz que trabalha com a tese de que a mãe estava em estado puerperal, quando uma mulher sofre intensas alterações psíquicas e físicas no período pós-parto. A defesa acredita que a mãe estava sem plenas condições de entender os próprios atos, inclusive o de matar.
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