SARGENTO DA PM QUE ESTEVE NO CARRO COM UNIVERSITÁRIA DA UFERSA ESTRANGULADA EM CAICÓ-RN É INVESTIGADO

Informação de que Zaira Cruz teria sido assassinada por estrangulamento foi revelada pela jornalista Roberta Trindade, de Natal; o caso vinha sendo investigado em sigilo pela Polícia Civil de Caicó.
A jornalista Roberta Trindade, da Radio CBN, de Natal, divulgou, com exclusividade, neste sábado, 9, o laudo do Instituto Técnico-científico de Pericia apontando que a jovem Zaira Danas Silveira Cruz, de 22 anos, foi assassinada em Caicó.
Zaira Cruz havia sido encontrada morta dentro de um carro, já em princípio de rigidez cadavérica, no sábado de carnaval, dia 2, no Centro de Caicó. O laudo foi concluído pelo ITEP na quarta-feira de cinzas e enviado a Polícia Civil.
Até então, a morte de Zaira Cruz, que é natural de Currais Novos e cursava Engenharia Química no Campus Central da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), em Mossoró, era tido com um total mistério. 
Neste sábado, dia 9,  acabou o mistério. Zaira foi assassinada e o principal suspeito é o sargento PM Pedro Inácio, que trabalha na segurança do Fórum de Currais Novos. Ele teria sido o último a ser visto com a jovem e admitiu esta condição.
Além de admitir ter estado com a jovem Zaira Cruz no carro, Pedro Inácio também declarou que não sabe como aconteceu a morte. Diz apenas que a jovem optou em dormir só no carro e não na casa onde só haviam homens.
O delegado Leonardo Germano, que apura o caso, que tem procurado manter sigilo nas investigações, temendo que seu trabalho fosse prejudicado, considerando, entre outros fatores, que o principal suspeito é de família de políticos importantes.
Além do sargento PM Pedro Inácio, o delegado Leonardo Germano já interrogou também várias pessoas que estavam na casa em frente o local que foi encontrado o corpo de Zaira Cruz dentro do carro.
Além destes laudos, outros igualmente importantes, devem ser concluídos nas próximas semanas pelo ITEP. São exames mais precisos solicitados pelo delegado Leonardo Germano que vão determinar se a jovem estava inconsciente quando foi morta.
O principal suspeito desativou as redes sociais.
Texto/MH



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