Vivendo na seca no Zimbábue, 600 elefantes foram resgatados e serão realocados para terras férteis
Alguns animais em situação crítica precisam de ajuda dos seres humanos para sobreviverem, é o caso dos Coalas, nos incêndios da Austrália e também dos elefantes do Zimbábue, que começaram a morrer por conta da seca na região.
Um resgate ambicioso ocorreu no Zimbábue. As autoridades de visto selvagem irão realocar mais de 600 elefantes para uma área com terra fértil. A crescente seca que afeta toda a África do Sul causou a migração da espécie em busca de água e alimentos, mas os mamíferos só foram prejudicados. Agora eles estarão em um lugar seguro, onde não exporão suas vidas aos perigos da natureza.
Segundo Tinashe Farawo, porta-voz da Autoridade de Parques Nacionais e Vida Selvagem do Zimbábue (Zumparks), os mamíferos serão transferidos assim que o período de inverno terminar. “Os animais serão realocados assim que a estação chuvosa terminar”, disse ele .
Elefantes em toda a área foram afetados por esse fenômeno. O setor de Chiredzi foi um dos mais atingidos, junto com outras áreas de reserva. Mais de 80 mil elefantes estão concentrados no Parque Nacional de Hwange, perto do Botsuana. Somente em novembro, mais de 200 desses indivíduos morreram.
Farawo reafirmou à Bloomberg a urgência desse resgate. “Não há comida para eles. Estamos esperando desesperadamente a chegada das chuvas”, afirmou.
Não apenas os elefantes terão uma chance. Duas manadas de leões, uma matilha de cães selvagens, 2 mil antílopes impala e 14 girafas também tiveram a oportunidade de serem salvos de um fim trágico. Todo mundo merece viver.
Quando se trata de resgatar animais, não é ruim sonhar alto. Quanto mais pudermos proteger, melhor. A mão do homem danificou tanto o ecossistema, que é normal que fenômenos tão prejudiciais ao meio ambiente ocorram e, consequentemente afetem as espécies que lá habitam. Portanto, é nosso dever prezar pelo resgate de animais tão importantes para nossa Terra.
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